Por: Aline Oliveira
Te guardei, e pairo na dúvida de querer ou não. Amor de página antiga que ainda não consegui virar. Sabe, queria ter coragem de mandar a real toda vez que você aparece nas paisagens, nos sorrisos, ou em cliques corriqueiros em meio ao caos da cidade - que parece ser meu também. Queria não apagar a mensagem quando ela se aproxima demais do que guardo aqui de longe. Mais do que isso, queria não ter medo do que você sentiria ao ler.
Te guardei, e pairo na dúvida de querer ou não. Amor de página antiga que ainda não consegui virar. Sabe, queria ter coragem de mandar a real toda vez que você aparece nas paisagens, nos sorrisos, ou em cliques corriqueiros em meio ao caos da cidade - que parece ser meu também. Queria não apagar a mensagem quando ela se aproxima demais do que guardo aqui de longe. Mais do que isso, queria não ter medo do que você sentiria ao ler.
Seria mais fácil se
não aparecesse com esse jeito que me encanta, a conta-gotas, quando meu desejo
era que transbordasse tudo, sem ligar para as razões inventadas que usa para
sumir.
É tudo tão líquido,
mas eu prefiro a solidez. Nosso caso é paixão que bebo sozinha esperando quem
não sabe se vem, e que ainda não foi embora de vez.
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