Por: Aline Oliveira
Da constatação de que a vida tem lá suas contrariedades, não dá para
fugir. Mas elas são tantas, elas são muitas. Fica cada vez mais difícil saber
em que (ou quem) acreditar.
Alguém diz que está tudo bem enquanto disfarça as lágrimas por algo que
lhe faz mal. Alguém sorri e demonstra transbordar de alegria quando por dentro,
tudo está em pedaços. É aquele jogo do que
devemos ser, do que esperam que sejamos e do que realmente somos em meio a
personagens de histórias reais.
Em um terreno de incertezas, não há dúvida de que encarar esse boom de
bipolaridades exige muita paciência, sensatez e maturidade. Talvez resida aí o
lado proveitoso de lidar com situações tão confusas.
Às vezes, vão dizer o com o olhar aquilo que negaram com as palavras. Olhos
que falam e bocas que calam. Na busca de
enxergar o lado bom das coisas, meu olhar mira fundo no horizonte do seu.
Vivemos de “para sempres” que se acabam e de “só por hojes” que se
repetem por incontáveis amanhãs. Entre o
sim, o não e o talvez, é melhor não perder de vista aquilo que realmente vale a
pena.
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