sábado, 20 de julho de 2013

Quem são eles?

Aqueles que atendem ao telefone quando você precisa desabafar, dar uma boa notícia ou apenas matar a saudade. Ou que nem sempre atendem, mas a gente perdoa. Que ajudam nas tarefas do trabalho, da faculdade ou aquele favorzinho esperto de última hora. 

São aqueles que somem de vez em quando e mudam de telefone (sem avisar). Que você fica anos sem ver pra reencontrar numa esquina qualquer dessa vida. E aí vale tudo: estação de metrô, ponto de ônibus, shopping, supermercado e tudo o que se possa imaginar. Daí te abraçam, perguntam as novidades e contam as deles também. Em alguns casos, podem ser aqueles que apenas dirão um “Oi”, afinal o tempo fez sumir a intimidade e aumentar a distância entre quem já foi inseparável.

São eles também que darão mais brilho e cor aos dias cinzas da caminhada diária. Que serão presença quando pintar a solidão. E que se sentirão sozinhos também, precisando de companhia, a sua companhia.

Talvez sejam aqueles que surgem inesperadamente, por vezes de maneira intromissiva, mas que acabam conquistando espaço, afinal, a amizade quase sempre é uma invasão concedida.

Eles são todos aqueles que estão longe ou que estão perto. Aqueles que sempre vemos e também os que gostaríamos de ver sempre. Eles são AMIGOS.

E hoje é o dia deles.
Feliz dia do Amigo!



**Nota: Pesquisando sobre o porquê dessa data, você vai descobrir que 20 de julho é o aniversário da chegada do homem à lua. Qual seria a relação com a amizade? Penso eu que amigos também nos tiram de nosso planeta e nos fazem chegar a lugares incríveis!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Nostalgia


E aí você se pega remexendo caixas, relembrando histórias e reconstruindo imagens na memória. Ao se trancar com estes pensamentos, revive tudo tão de perto, lembra-se de cada detalhe que chega até a esquecer por um momento que se passaram anos. A família ganhou membros, perdeu outros, mudou de endereço, ampliou vínculos e desfez relações que o próprio tempo indicou o fim.
Curioso de tudo isso é que o passado, quase sempre, traz junto de si uma dose de saudade.
Sentimos falta de momentos, pessoas e até mesmo de hábitos que ficaram pra trás. Muitas das vezes, sentimos falta de tudo de mais simples que tivemos. A gente cria tanta coisa e depois o que deseja é se refugiar em muitas delas. Ouvir músicas do velho vinil, fugir da agitação da cidade, passar uns dias no interior, longe de tudo, longe de todos.

O mundo que reinventamos a cada dia quer fuga de suas próprias invenções. É uma mistura de ansiedade e nostalgia preenchendo nossas vidas.