Vivo pensando em alguma coisa.
Inclusive em que as pessoas pensam enquanto as observo. Não sei se penso mais
que observo, ou se penso que observo. Enfim, observei que penso e penso muito. Às vezes, penso em não pensar em nada.
Pensamentos não se controlam.
Estranho pensar nisso agora, em plena aula de História. Mas não me culpo,
aposto que a grande maioria da turma está com o pensamento longe, e eu também.
Agora há pouco pensava na
fragilidade da vida.
Acordei com essa música na
cabeça, coincidentemente, logo depois fico sabendo do falecimento do poeta que
lhe dava voz. Tristeza compartilhada com milhares de brasileiros. Descanse em
paz, grande poeta.
O relógio marca dez e dezesseis.
Ainda não é nem metade do dia. Tenho tempo pra pensar em muita coisa.
Sei que vou pensar no que tenho
pra fazer quando chegar em casa, e se vou esquecer de algo...
Vou pensar em como estão as
pessoas das quais sinto saudade, e de quem sempre me lembro, apesar da distância,
assim como pensarei em quem está longe mesmo estando muito perto. Quem sabe eu
pense no por que desta atitude, supondo de antemão que dificilmente vou chegar
a alguma conclusão, e que possivelmente vou pensar nisso mais vezes.
Pensarei ainda, na volta pra
casa, em todos que retornam sempre ao mesmo horário após mais um dia de trabalho,
em sua maioria, inexpressivos, sem propósitos a não ser a repetição das mesmas
atividades no outro dia, gostando ou não.
Irei pensar que a vida não está
fácil e que talvez este seja um motivo para que essas pessoas ajam desta
maneira, enquanto poderiam fazer coisas muito maiores. Sem esquecer que em
alguns casos, o que falta é oportunidade, já que muitos querem, e buscam fazer
a diferença.
Talvez sobre um tempinho pra
pensar por que pensei em tudo isso. Antes que termine o dia, o texto acaba e
chego à conclusão de que tudo foi apenas mais um de meus pensamentos, porque eu
penso muito, eu sei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário