Agradeço
a Deus pelos momentos que me concede e me contempla com os frutos do
seu amor. Acordo sem saber o que me espera com o medo que se faz
presente antes mesmo da existência dos perigos, mas saio de peito
aberto, tomo minha dose de liberdade e me deixo guiar pela vontade de
caminhar rumo ao destino que ajudo a construir.
Observo a paisagem, às
vezes como se fosse a primeira vez; outras vezes com
os olhos cansados que deixam escapar muitos detalhes. É estranho
perceber como é o sobe-e-desce de sentimentos que toma conta do meu dia.
Triste ou feliz, calada ou falante, parada ou andante: é a oposição
natural que instiga a busca pelo equilíbrio que preciso e tanto quero.
As conversas pequenas, improvisadas, mas que carregam em si os maiores
sentimentos. As pessoas que tanto admiro e tenho medo de magoar,
desapontar e afastar com pequenas falhas: é a insegurança que se sente
diante daqueles que nos cativam. É o medo da efemeridade que rompe o
encanto da eternidade que pensamos existir. Pausa no texto: Hora de
dormir!
(Agosto de 2011, manuscrito guardado
em minha caixa de lembranças...)
Aline Oliveira
Aline Oliveira